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Concrete jungle where dreams are made of

Julho 7, 2010

E o que se pode dizer da magnífica viagem a New York? Tudo e mais um pouco. Foi realmente muito inesquecivel, desde as risadas no quarto do hotel até os dias da simulação, percebemos que não são as igualdades que nós unem e sim as diferenças. Presenciamos tudo muito perto, como uma camera com um zoom de 3.000.000 Mega Pixels.

Conhecemos NYC de cabo a rabo, tivemos um dia maravilhoso na escola onde podemos dizer que fizemos uma grande amizade com todos que hoje se tornaram inesquecíveis, nossos queridos japoneses que deixavam o quarto uma bagunça e a conferência que foi AMAZING.

Sim, é estranho a volta ao Brasil, ficamos um semana “sem fazer nada” e agora o turbilhão de coisas volta a nossa cabeça, mais ainda temos imagens permanentes de tudo o que aconteceu, é como um filme interno que fica rodando e não há ninguém para apertar o botão off ou simplesmente desligar o replay e, sinceramente não precisa.

É ótimo rever as bagunças e risadas bobas no quarto e nas ruas, lembrar as noites de sono que duravam algumas horas, as conversas com os alunos do queen e com os japoneses, as palavras sabías da Quel, os conselhos da mãe da Quel, os melhores coméntarios do Marcelo, as conversas pelo telefone com as meninas, os momentos irá da Ingrid, a espera pela Nathália que nunca ficava pronto na hora, os momentos “relaxa jow” do Elvio e as brincadeiras de “Qual é a Musica” com a Bárbara e com o Ricardo na fila de entrada da ONU.

Me lembro de todas as pessoas que me apoiram desde o começo, ainda mais nos treinamentos, pessoas como a Celena que perdiam o sábado para nós mostrar os desafios que teriamos pela frente e que enfrentá-los seria não somente representar nossos ideáis mais sim todo o projeto e os alunos que lutaram ardualmente e que infelizmente não foram selecionados.

Mesmo não tendo trago nenhuma Menção Honrosa ou qualquer outro prêmio quero que saibam que foram muito bem representados, nosso objetivo foi alcançado, demos o nosso melhor, lutamos até o fim e vestimos a camiseta do Global Classrooms São Paulo.

E como tudo aquilo que tem um início também há um fim, mas não podemos dizer que este é realmente o fim e sim o começo, a experiência adquirida foi só o primeiro passo para continuar seguindo em frente e nunca desistir.

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Como foi o global pra você?

Maio 1, 2010

A maioria das vezes que as pessoas me perguntam: como foi o global pra você?
Eu sempre digo: GCSP pra mim foi a luz no fim do túnel!

Sem mentira nenhuma, eu uma estudante do 3° ano prestes a terminar a escola, onde o ciclo da sua vida que existi desde quando você nasce está pra se acabar e você não tem a mínima noção do que fazer  tipo ” e agora como serão as coisas” nada programado eu simplesmente fui empurrando na “hora eu decido”, mas quando mais chega perto, mas medo você tem.
Um lindo dia aparece na minha escola a “Incrível” professora Cláudia e a Michelle para apresentar o projeto até então desconhecido tudo ia maravilhosamente bem até que falam “e no fim você ganha uma viajem para  New York” eu pensei “vish” nem vou estudar se acha impossível eu conseguir, ir pra New York participar de um fórum internacional nunca isso não acontece com nós pessoas normais. Mesmo assim continue no projeto, não tinha nada a perder e eu gostava das matérias envolvidas, gostava de estudá-las.

Passei na primeira prova, recebi o guia pensei é muita coisa eu não vou conseguir era só o que eu falava, o tempo todo, mais ai você começa a ler e se interessar e fala poxa gostei disso
e comecei  a pesquisar e assim foram as outras fases do projeto era um jogo de nervos cada fase que  você passava mais você ia ficando nervosa era um nervoso que  não passava de jeito nenhum, até que chegou na entrevista a última fase,nem preciso falar que não dormi faltei uma semana na escola e no trabalho só estudando inglês nem TV eu assistia, nada.Foi uma coisa absurda tinha hora que eu parava e pensava “até que ponto isso vale a pena?” foi nessa pergunta que  eu descobri que o Global havia se tornado um sonho, um objetivo que eu queria alcançar e também saber se era verdade aquilo que as pessoas dizem se você quer, você consegue,  se dedique ao extremo. Consciente sempre de que nada, absolutamente nada é fácil.

Lembro até hoje de uma frase que a Raquel disse na reunião “o aluno de escola pública tem um defeito, todos eles não acreditam que eles podem conseguir algo, tudo pra eles é impossível” era exatamente o meu pensamento. Então é por  isso que eu digo as lições que o projeto traz pra você são pro resto da vida. Acreditar em você mesmo e saber que tudo depende de você, do que você quer. Só vai ser impossível se você quiser que seja  impossível.

Expectativas para a viagem

Ansiosa sempre,fico tentando imaginar como vai ser, confesso que me preocupo e penso mais na conferência acho que todos que estão envolvidos nesse projeto e que não ganham dinheiro para isso, são voluntários se esforçaram tanto para chegarmos lá e não darmos o nosso melhor, ou até mesmo eu que estudei tanto não tentar fazer o meu melhor. Agora é aproveitar cada treinamento, cada momento são pessoas que quero manter contato por toda a vida, Acho que se não fossemos nós 4 não nós daríamos tão bem,Naty , Rodolfo Eu e o Elvio,somos unidos um ajuda o outro ninguém quer ser mais que ninguém.Agente Ri muito e apreende uns com os outros. Agradeço a todos que fizeram possíveis ,mais um ano de global ser realizado, pessoas essas, que acreditam que através da educação podemos mudar o rumo das coisas.

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A vida é feita de escolhas

Abril 7, 2010

Como todo bom ser-humano que tenta conseguir o seu espaço nessa massa eu e acredito que todos nós vivemos de testes pra conseguirmos alguma coisa tão sonhada.

Dia a dia nos deparamos com situações que definem o rumo de nossas vidas, e posso dizer que ela (a vida) é um teste, pois somos surpreendidos com exames comportamentais e de dinamismo para aumentar ainda mais a adrenalina e nos mostrar se estão preparados ou não. E nesses últimos anos me deparei com mais uma situação que mudou completamente a minha vida. Acho que foi o teste mais interessante e curioso que ja realizei na minha vida e me ensinou uma grande lição.

Arriscar é preciso.

Todos nós temos sonhos e queremos ve-los realizados, isso é FATO! Mas se queremos realmente que algo acontece na nossa vida, não podemos ficar parados. Temos sempre que procurar formas de concretizá-los, buscar conteúdos, ter referências, coisas relacionadas, ler bastante, conhecer a fundo a oportunidade e tudo o que for ligado a ela, pois não adianta falar, falar e falar. É importante vivenciar isso.

Não adianta alguém ter o sonho de ser astronauta e odiar física, sonhar ser cantor e não estudar música, sonhar ser cowboy e não saber montar em um touro ou cavalo. Não adianta querer ser um guerreiro se não sabe lutar, entrar na guerra e não conseguir levantar a espada. Ser uma pessoa intelectual e odiar a leitura, sonhar em atuar e não estudar teatro, sonhar em ser médico e desmaiar quando vê sangue.

Sempre existe o primeiro passo e ele começa no momento em que nós decidimos levantar da cadeira e abraçar as causas, pois na competividade do dia a dia ficar ligado em tudo o que for viável e relacionado aos nossos sonhos/desejos é fundamental, pois o conhecimento é a nossa maior carta na manga.

Eu sempre fui uma pessoa medrosa quando mais novo, não acreditava em “potencial”, não sabia o que eu realmente era capaz de fazer e qual era o talento que estava guardado dentro de mim. Era difícil, mas a partir do momento em que passamos a acreditar em nós, tudo muda, o vento fica a nosso favor e tudo fica mais claro! Aliás… Sempre é difícil, nada é fácil nessa vida.

Às vezes é necessário arriscar, mesmo sabendo que podemos ganhar ou perder. Isso é preciso para o nosso crescimento, tanto pessoal como profissional, pois agregamos valor, amadurecemos e ficamos mais fortes e capazes de ir mais além.

É tudo isso que o Global Classrooms representa para mim, crescimento e amadurecimento, possibilidade de acreditar que sou capaz de fazer coisas impensáveis, que posso ser muito mais do que eu sou a cada dia, que com esforço e garra posso (aos poucos) conquistar tudo aquilo que eu sempre sonhei.

Hoje estou assim, convicto de que não posso ficar parado. Preciso correr, pois a vida é curta e preciso arriscar mais e assim como diz na canção “Mais um Vez” de Renatto Russo; “Quem acredita sempre alcança

Rodolfo Veloso

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Selecionados GCNY 2010

Dezembro 21, 2009

O Global Classrooms é um projeto inovador que busca identificar lideranças e jovens que sejam capazes de impactar o futuro da nação brasileira e representar a mesma em qualquer situação.

Infelizmente o Global Classrooms só consegue comportar quatro delegados. A nós cabe a difícil missão de escolhê-los a dedo. Anualmente temos pessoas incríveis no processo de seleção, mas infelizmente só podemos aprovar quatro.

Os escolhidos são os que demonstraram na prova, na redação e na entrevista maior clareza e maturidade para o desafio. Muitos demonstraram perfil de liderança. Alguns, infelizmente, não apresentaram toda a verdade durante o processo seletivo e tiveram que ser desclassificados na decisão final. Outros possuem o perfil exato do que pretendemos, mas ainda estão muito imaturos para o desafio. Para todos recomendo muito estudo e preparação para o próximo ano!

Gostaria de reiterar o convite a todos para participarem do fórum FAAP com a gente e de continuarem no Global 2010, como delegados ou voluntários.

Os aprovados foram:

Elvio Gonçalves
Ingrid Vilas Boas
Natalia Soares
Rodolfo Veloso

Boas festas a todos! E parabéns aos selecionados!

Raquel Mozzer

Coordenadora do Global Classrooms São Paulo

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Seleção: Redações Selecionadas

Dezembro 18, 2009

 

Elvio Fernandes Gonçalves Junior

Flávia Aparecida Pereira

Heron S. Albuquerque

Ingrid Nascimento Vilas Boas

Karina Meneses

Letícia Porto de Vasconcelos

Lucas Sousa de Oliveira

Nathalia Soares de Souza

Paulo Bianchi Silva

Renan Dias Pagliarusi

Rodolfo Veloso Santos

Stephanie Ribeiro Lacerda

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Seleção: Redação

Dezembro 18, 2009

 Alunos selecionados para a Entevista Individual 

Elvio Fernandes Golçalves Jr Reino Unido* 43/57
Flávia Aparecida Pereira Croácia* 22/57
Heron Albuquerque Reino Unido* 23/57
Ingrid Nascimento Vilas Boas Nigéria* 26/57
Karina Meneses Otaviano Reino Unido* 22/57
Letícia Porto Vasconcelos Vietnam* 38/57
Lucas Souza de Oliveira Hungria 30/57
Nathália Soares de Souza Croácia* 41/57
Paulo Henrique Bianchi da Silva Canadá* 35/57
Renan Dias Pagliarusi Angola* 33/57
Rodolfo Veloso Austria* 36/57
Stephanie Ribeiro Lacerda Reino Unido* 27,57
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Seleção: Fotos Prova/Redação

Dezembro 18, 2009

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Seleção: Prova de Inglês

Dezembro 18, 2009
 Caros delegados,Como vocês sabem ontem foi a prova de inglês e a redação. Abaixo publico o resultado da prova de inglês. Em breve postarei os alunos aprovados na redação. Em vermelho estão os aprovados.

Qualquer dúvida estamos à disposição! 

Pontuação da Prova de Inglês 

Melhor Delegação – Reino Unido / José Vieira de Moraes
Bruno Jesus Novais Reino Unido 14/57
Elvio Fernandes Golçalves Jr Reino Unido* 43/57
Heron Albuquerque Reino Unido* 23/57
Karina Meneses Otaviano Reino Unido* 22/57
Stephanie Ribeiro Lacerda Reino Unido* 27,57
 
Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas
Guilherme de Lucas Aparecido Barbosa Nigéria 16/57
Guilherme de Moraes Santana Cuba 14/57
Larissa da Cruz Carvalho Canadá 25/57
     
Assembleia Geral
André Beraldi de Azevedo Egito 27/57
Beatriz Peinado EUA 15/57
Luiza Michelly Silva Bezerra Líbano 17/57
Rodolfo Veloso Austria 36/57
Vitor Hugo Watanabe Indonésia 26/57
 
Organização das N. U. para Agricultura e Alimentação
Douglas Willian Neres França 27/57
Felipe Silva Camarões 20/57
Ingrid Nascimento Vilas Boas Nigéria 26/57
Renan Dias Pagliarusi Angola 33/57
 
Organização Mundial da Saúde
Angela Silva Espanha 14/57
Bruno das Neves Pinto México 12-/57
Juliana Machado Japão 18/57
Leonardo Pereira da Silva Marrocos 33/57
Marcus Vinícius Oliveira Alemanha 11-/57
Victor César Barbosa Orsolan India 22/57
 
Conselho de Direitos Humanos
Gabriela Schiavon Chile 18/57
Paulo Henrique Bianchi da Silva Canadá 35/57
 
Conselho de Segurança 
Gabriel de Souza Silva EUA 29/57
 
Melhor Escola – Pantoja
Alefe Alsina Coréia do Norte 16/57
Fernando Italo Siebra Vietnam* 22/57
Flávia Aparecida Pereira Croácia* 22/57
Gabriel Alcântara de Prado Coréia do Norte 18/57
Jéssica Kania Lages Vietnam* 24/57
Letícia Porto Vasconcelos Vietnam* 38/57
Lucas Souza de Oliveira Hungria 30/57
Nathália Soares de Souza Croácia* 41/57
Raphael Moreira Jordão Vietnam 20/57
Renê Santos Lima Hungria 10-/57
Tamires Rosa Scavuzzi Hungria 17/57
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Processo Seletivo GCNY 2010

Dezembro 14, 2009

Caros delegados,

Abaixo encontrarão a lista de delegados que ganharam Menção Honrosa e se inscreveram para o processo seletivo. Caso tenham alguma dúvida não hesitem em nos contatar.

Delegados inscritos, chequem seus e-mails para maiores informações acerca do processo seletivo.

Menção Honrosa Acadêmica
Anderson Lobo Borges Espanha
Michael Alves Soares da Costa Portugal
Melhor Delegação – Reino Unido / José Vieira de Moraes
Bruno Jesus Novais Reino Unido
Elvio Fernandes Golçalves Jr Reino Unido*
Karina Meneses Otaviano Reino Unido*
Stephanie Ribeiro Lacerda Reino Unido*
Heron Albuquerque Reino Unido*
Alyne Moraes Reino Unido*
Thiago Donato Reino Unido
Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas
Larissa da Cruz Carvalho Canadá
Guilherme de Lucas Aparecido Barbosa Nigéria
Thais Gonçalves Gaiardo Peru
Guilherme de Moraes Santana Cuba
Bulgária
Assembleia Geral
Rodolfo Veloso Austria
Beatriz Peinado EUA
Vitor Hugo Watanabe Indonésia
André Beraldi de Azevedo Egito
Carlos Queiroz Pelaio Russia
Sabrina Dorten Pedrozo Peru
Luiza Michelly Silva Bezerra Líbano
Organização das N. U. para Agricultura e Alimentação
Ingrid Nascimento Vilas Boas Nigéria
Felipe Silva Camarões
Renan Dias Pagliarusi Angola
Letícia Fernandes Pedrosa Itália
Douglas Willian Neres França
Vinícius Ferreira Batista EUA
Organização Mundial da Saúde


Marcus Vinícius Oliveira Alemanha
Angela Silva Espanha
Bruno das Neves Pinto México
Juliana Machado Japão
Leonardo Pereira da Silva Marrocos
Tamires Reis Eslovênia
Victor César Barbosa Orsolan India
Conselho de Direitos Humanos


Gabriela Schiavon Chile
Paulo Henrique Bianchi da Silva Canadá
Evelyn Kazan Russia
Conselho de Segurança


Gabriel de Souza Silva EUA
Augusto Vaz EUA
Melhor Escola – Pantoja
Jéssica Kania Lages Vietnam*
Aline da Silva Serriani Coréia do Norte
Amanda Vieira da Silva Croácia
Renê Santos Lima Hungria
Nathália Soares de Souza Croácia*
Flávia Aparecida Pereira Croácia*
Caio Mansini Coréia do Norte*
Cristian Andrés Venégas Ramirez Coréia do Norte*
Fernando Italo Siebra Vietnam*
Letícia Porto Vasconcelos Vietnam*
Tamires Rosa Scavuzzi Hungria
Gabriel Alcântara de Prado Coréia do Norte
Mariane Tangiane Pereira Vietnam
Airton Carlos Thomaz Jr Croácia
Raphael Moreira Jordão Vietnam
Alefe Alsino Coréia do Norte
Leandro da Silva Reverso Coréia do Norte
Pamella Coutinho da Silva Hungria*
Laila Maria Duelle Fernandes Croácia*
Lucas Souza de Oliveira Hungria

gcsp@gcsp.org.br

Edital de Abertura do Processo Seletivo para o GCNY 2010

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Global Classrooms e a Sensibilidade

Novembro 6, 2009

Lais

O projeto Global Classrooms, é um projeto que vai além de estudar outros países, conhecer novas culturas e ir para Nova Iorque.

Creio que quando passamos a estudar países subdesenvolvidos, tanto para os atacar, quanto para os defender. Nos sensibilizamos quando nos deparamos com a miséria, com a pobreza extrema, com os altos índices de mortalidade, com os altos índices de corrupção que impedem o país de se desenvolver, com a falta de atenção dos governantes para com sua população e etc.

Juntamente com o nosso primeiro choque à nova cultura, vem a incompreensão e o questionamento do “por que as coisas são assim?”, isso é apenas o primeiro passo, depois que defendemos e atacamos outros países e descobrimos  que apesar de tanto sofrimento ainda há situações piores do que a de nossa “nova pátria”.

Apesar de tudo isso, me parece que poucos são os delegados que passam a se importar com a miséria corriqueira de nossa pátria mãe, com os casos de violências que são vistos na televisão como apenas mais um, ou melhor dizendo, mais uma vitima de bala perdida (que de perdida não tem nada); mais um assaltante e/ou sequestrador éque foi morto por policiais; mais um policial morto durante troca de tiros; e assim sucessivamente até chegarmos à fonte de tudo: o crescimento desordenado das cidades; a falta treinamento policial; a falta de empregos; o alto índice de corrupção etc. O que mais me impressiona nisso tudo é a falta de sensibilidade para com os cidadãos que como nós também são brasileiros e de algum jeito também nutrem esperanças por nossa pátria, por nosso país.

Por que então apenas nos sensibilizar com os casos estrangeiros enquanto nosso país imergente não cresce mais pela falta de consciência e sensibilidade de sua população? Por que temos de chorar quando uma menina é atirada da janela pelo pai e não choramos ou prestamos sequer uma homenagem aos policias que mesmo sem condições nos defendem todos os dias e alguns chegam até a morrer? Por que temos que observar calados escândalos após escândalos em nosso senado, que é motivo de piada em outros países? Por que temos de ser uma civilização de terceiro mundo, onde lixo é jogado no chão, se o ato de jogar o lixo na lixeira é tão simples? Por que ao ver uma criança haitiana comendo barro com sal choramos, mas ao ver uma criança de rua brasileira abandonada não fazemos nada?

Estamos tão acostumados com as barbaridades de nosso país que é mais fácil chorarmos por outros que estão em situação pior, ou pelo menos é o que pensamos e o que a mídia nos mostra, que esquecemos de nos ajudar, ajudar o país a crescer, superar os limites impostos por países desenvolvidos. Já é passada a hora dos brasileiros se unirem e se ajudarem, e não se mobilizarem apenas com as fatalidades ou tragédias, é hora de nós mostramos um povo que luta por seus sonhos, que como antigamente pinta a face e vai às ruas pedindo melhores condições.

O Global Classrooms nos ajuda a crescer mentalmente e emocionalmente, a partir do global viramos cidadãos globais, mas antes de sermos cidadãos globais somos cidadãos brasileiros que merecem ser ouvido e assistido pelos nosso governantes.

Laís Regina Dias dos Santos – E.E. Professor José Vieira de Moares 3°D